O apego é uma droga!!!!!!

 Por: Unknown    16.8.15     7 Comentarios

Apego é uma droga.

    Apego... O que seria?

    Muitos dizem que é uma doença. E que seus “sintomas” arrebatam o emocional humano com mais eficiência que os do câncer. Outros, no entanto, falam que é uma consequência do destino. Envolvendo, assim, uma overdose de adrenalina e paixão.

    Mas, creio eu, que se apegar a alguém envolve mais do que isso. E que, se fosse resumir minha opinião em uma palavra, seria droga.

    Sim.

    Droga.

    Ah! Mas não me entendam errado. Neste caso, “droga” não é um adjetivo ou uma interjeição. É um substantivo que no plural, fica até mais famoso aos nossos ouvidos.

    “Drogas”.

    Apesar de não ter muita experiência no assunto, acredito que se apegar a alguém é como usufruir da composição química presente na cocaína ou, até mesmo, na maconha. E Por quê? Porque nos tempos iniciais você se perde, se alucina.  Não abre mão daquele sorriso besta estampado em seu rosto e se rende a dançar melodias que tocam apenas em seus ouvidos.

    Para você, tudo está perfeito, pois tudo é inovador.

    Um sonho; um delírio.

    E, de certa forma, está. Por enquanto...

    Ao ter seus últimos segundos de alucinações contados, tudo muda. A abstinência toma conta do seu corpo; seu ser. O seu coração, que até então palpitava em um ritmo gostoso e viciante, agora palpita de forma desesperada. Sua mente, que até certo momento era preenchida por uma brisa, entra em conflito com uma ventania devastadora e violenta. E sua alma... Bem, sua alma se torna vazia e obscura, enquanto ainda sob o efeito químico, era tomada por felicidade e puro prazer.

    Enfim. Para mim, a semelhança existente entre as consequências do apego e das drogas é indiscutível. E, acredito também, que quando não é recíproco isto tende a piorar.

    E então o livramento se torna aquela frase clichê que todos já ouviram em algum momento de suas vidinhas monótonas.

    “Não use drogas.”

    Neste caso, melhor dizendo, “não se apegue.”

Espero que tenham gostado.

Att, Pedro Brum